Na imagem, a prefeita Lívia de Chiquinho e o vereador Luiz do Táxi Divulgação

LÍVIA NÃO SE CONTEVE

Em Araruama, quem conhece, sabe que o meio político é eita atrás de vixe. Principalmente em se tratando do executivo, chefiado por Lívia de Chiquinho (PP). Sempre dando "as dela", dessa vez não poupou nem o Ministério Público Estadual com seus coices - reação comum dela quando alguém critica sua gestão. Nesta terça (5), o MPRJ recomendou que a cidade separasse em conta da Secretaria Municipal de Educação os royalties do Petróleo que devem ser destinados ao custeio de ações de manutenção e desenvolvimento do ensino (a legislação exige o investimento de 75% desses royalties em educação, com prioridade para a educação básica). Na análise do TCE, o município araruamense aplicou apenas 17,78% em 2019 e 47,72% em 2020. Ao que a prefeita disparou: "já está aplicado corretamente pelo planejamento! Obrigada pela recomendação!". Teve um monte de puxa-saco que elogiou a postura de Lívia mas, cá entre nós, o decoro mandou lembrança.
Sempre dando "as dela", dessa vez Lívia não poupou nem o Ministério Público Estadual com seus coices  - Redes Sociais
Sempre dando "as dela", dessa vez Lívia não poupou nem o Ministério Público Estadual com seus coices Redes Sociais


JUDEUS NÃO CREEM EM DEUS?

No legislativo araruamense, mais uma vergonha alheia. O vereador Luiz do Táxi (PL) - que, a propósito, é líder do governo de Lívia na Câmara - fez um discurso parecido com o de um colega da vereança, Elói Ramalho (PSD), para enaltecer o trabalho da PM, ao tentar explicar que na hora do aperto até quem é ateu pede ajuda pra Deus. Mas a emenda ficou muito, muito pior que o soneto quando ele disse assim: "aquele que não crê em Deus, aquele que não é temente a Deus, que é judeu, na hora da morte, na hora da dificuldade, pede a Deus para lhe ajudar". Provavelmente, o parlamentar se esqueceu que quem não acredita em Deus é, na verdade, ateu. A sessão terminou, ninguém disse nada nem ele se corrigiu. Demorou, mas nesta quarta, ele nos respondeu que "eu quis dizer ateu, falei judeu, errei na hora. Mas falarei na próxima sessão, obrigado". Ok vereador, a gente aguarda a próxima sessão, nesta quinta (7). E a comunidade judaica também.