O fim do comitê foi discutido em plenário nesta terça-feira (5)Sabrina Sá (RC24h)
A dissolução acontece na gestão em que as cadeiras da sociedade civil foram ampliadas para segmentos culturais e artísticos da cidade, em resposta direta do governo, atendendo a sociedade civil.
Ainda segundo Marques, durante várias reuniões os participantes levantavam questões sobre a eleição do próprio Conselho. “O mesmo tema estava sempre retornando, onde alguns agentes culturais repetiam denúncias, equívocos, interferências, e até possíveis fraudes, etc”, disse o secretário.
Vários membros do Conselho, inclusive da sociedade civil, levantaram durante essas reuniões, que o processo se deu com vários erros desde o início. Neste contexto, foi apresentada uma proposta para uma nova composição, mas o Conselho, de forma autônoma, decidiu pela dissolução e uma nova eleição vai ser feita democraticamente, a partir de convocação da 4ª Conferência Municipal de Cultura.
Contrariados, os conselheiros da sociedade civil acreditam que a solução do impasse seria uma adequação, não a dissolução, que foi assinada pelo Prefeito Fábio do Pastel. Alguns afirmam que a decisão faz parte de um golpe ou uma manobra política do Executivo.
Eles denunciaram os trâmites ocorridos e divulgaram uma Carta Aberta à População, onde detalham os problemas enfrentados e acusam o poder público de ter manipulado a criação do conselho para dispor de sua maioria.
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