Raiana Alcebíades (PSD) e Chiquinho da EducaçãoDivulgação

Após a candidatura de Chiquinho da Educação (UNIÃO) a deputado estadual receber dois pedidos de impugnação na semana passada e o STF decidir que a nova Lei de Improbidade não vai retroagir em casos já transitados em julgado, o ex-prefeito de Araruama anunciou que vai renunciar a disputa.

Durante comício na noite desta segunda-feira (22), o empresário declarou apoio à Raiana Alcebíades (PSD), vice-prefeita de Araruama que ainda não registrou candidatura, na corrida por uma vaga na Alerj.

Segundo especialistas, apesar do prazo para registro de candidaturas ter se encerrado no dia 15 de agosto, os partidos podem substituir seus candidatos até 20 dias antes das eleições.

As alterações podem ser feitas, neste caso, até 12 de setembro.
Raiana Alcebíades (PSD) e Chiquinho da Educação - Divulgação
Raiana Alcebíades (PSD) e Chiquinho da EducaçãoDivulgação

Pedidos de impugnação

Com condenações na Justiça do tempo em que era prefeito de Araruama, os pedidos de impugnação contra Chiquinho foram protocolados pela federação PSOL-Rede e pelo próprio Ministério Público Eleitoral.

No primeiro pedido, na segunda-feira (15), a federação chegou a afirmar que o candidato não teria apresentado certidões que estava quite com a Justiça Eleitoral por conta de multas pendentes de pagamento.

Na quinta (18), após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a nova Lei de Improbidade, veio o pedido do MPE.

Chiquinho chegou a fazer uma transmissão ao vivo no sábado (20) dizendo que tinha viabilidade política e que não teria colocado o nome se não pudesse.

O candidato fez duras críticas ao PSOL, que protocolou um dos pedidos de impugnação, chamando-o de “partido de comunista” e “partido da maconha”. Segundo Chiquinho, os PSOListas fizeram o pedido por terem “ódio de quem tem legado”.

Após admitir a chance de não poder levar a postulação até o fim, afirmou que não iria para o “tudo ou nada” por questão de responsabilidade com o eleitor.