A advogada Soraya Goodman Divulgalção

Rio - "No ano passado fiz um seguro para meu carro, que utilizo profissionalmente. Recebi a apólice e paguei por doze meses. Neste ano, ao solicitar a renovação do seguro, dei-me conta de que o carro não foi segurado como táxi, mas como veículo particular. O que faço?" (Roberto Silva, Padre Miguel – Rio de Janeiro)
Preencher corretamente a proposta de contratação do seguro automotivo é essencial para garantir a indenização em caso de sinistro. No caso de um veículo usado de forma profissional, como nos táxis, essa informação precisa ser mencionada e conferida no momento da contratação, já que o seguro tem preço e características específicas.
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A advogada Soraya Goodman, especialista em Direito do Consumidor, ressalta que é muito grave e de nada servirá o seguro, se a apólice for feita para veículo particular. Ocorrendo um sinistro, a seguradora verificará as informações do automóvel e não pagará a indenização alegando fraude na contratação.
Também é importante lembrar que há necessidade de renovação da apólice com os dados corretos, para que seja refeita a cotação do seguro com a análise real dos riscos segurados. O valor de um seguro para táxi é mais caro do que para outros tipos de carros, devido, justamente, ao alto risco a que ele está exposto, mas uma vez refeita corretamente a apólice, seu carro estará segurado nas condições contratadas.
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E atenção! Se o carro era utilizado apenas para passeio e passou a ser uma ferramenta de trabalho, é preciso fazer o endosso na apólice. A maioria das seguradoras já possuem seguros específicos para carros utilizados em transporte de aplicativos e fazem essa diferenciação na apólice, pois eles não se enquadram mais como carro de passeio.
Casos Resolvidos: Aline Alfano (Boticário), Bruno Colares (Vivo) e Carlos Inácio (Bradesco)

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