Servidores da Saúde lotaram a Alerj durante a votação - THIAGO LONTRA/ ALERJ
Servidores da Saúde lotaram a Alerj durante a votaçãoTHIAGO LONTRA/ ALERJ
Por PALOMA SAVEDRA

Depois de intensa negociação com os servidores e o governo, os deputados da Alerj aprovaram ontem o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) da Saúde. Mas para que saia do papel, ainda são necessários o aval do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e, claro, do governador Luiz Fernando Pezão, que terá que sancionar o texto.

Os parlamentares fizeram mudanças no projeto que foi enviado pelo Executivo. Antes da sessão, eles se reunirem, às 11h, com representantes da categoria. A implementação gradual do PCCS, em 48 meses, foi negociada com os servidores. E o que os profissionais da Saúde vão cobrar, agora, é que a adoção do plano ocorra a partir da sanção e não após o término do RRF.

O secretário de Saúde, Luiz Teixeira Júnior, já afirmou à Coluna que "há espaço orçamentário" para que a pasta absorva o aumento de gastos.

"Com a aprovação do PCCS os governos federal e estadual poderão dar uma resposta à população se a Saúde é ou não prioridade. A categoria aceitou a implementação gradual para justamente permitir a adoção do plano", declarou André Ferraz, diretor da Asservisa.

Os profissionais com Nível Superior têm hoje os vencimentos-base entre R$ 1.662,39 e R$ 1.665,62. Com a aprovação do PCCS, as remunerações vão variar de R$ 4.230,79 a R$ 6.513,11. Para os de Nível Médio, o vencimento-base de R$ 771,54 passará a ter valores entre R$2.115,34 e R$ 3.256,47.

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