Representantes do Fonacate e Frentas se reuniram nesta quinta-feira com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni - Divulgação Anamatra
Representantes do Fonacate e Frentas se reuniram nesta quinta-feira com o ministro da Casa Civil, Onyx LorenzoniDivulgação Anamatra
Por PALOMA SAVEDRA

O governo de Jair Bolsonaro abriu o diálogo com o setor público. O ministro da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, recebeu nesta quinta-feira, em seu gabinete, em Brasília, representantes do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) para discutir a Reforma da Previdência. 

Em uma conversa de pouco mais de uma hora, os integrantes das entidades ressaltaram que "estão dispostos" a fazer alguns sacrifícios, e declararam a "necessidade de uma reforma", mas desde que as novas regras estejam também de acordo com as categorias. 

Também participaram do encontro alguns dirigentes da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Paulista Do Ministério Publico (APMP) e da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Presidente do Fonacate, Rudinei Marques disse que o ministrou "manifestou total disposição ao diálogo", e que as regras previstas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 ainda podem ser modificadas.

"Ele chegou a mencionar que essa reforma não é exatamente a reforma que o presidente Bolsonaro queria, ele tinha e até tem outros parâmetros. O ministro disse que a proposta está aberta a discussões, pediu que nós apresentemos nossas propostas", disse Marques. 

"Mostramos que estamos preocupados com as regras de transição. Queremos transições minimamente aceitáveis. O recado geral que demos foi de que sabemos que é necessário um ajuste na Previdência. Mostramos que o país precisa virar essa página para retomar o seu desenvolvimento, mas desde que haja dialogo e regras razoáveis", declarou o dirigente.

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