Presidente da CCJ, dep. Felipe Francischini (PSL - PR)  - Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Presidente da CCJ, dep. Felipe Francischini (PSL - PR) Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Com os ânimos um pouco mais amenos em Brasília, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR), enfim anunciou nesta quinta-feira o relator da proposta de Reforma da Previdência no colegiado. O deputado Delegado Marcelo Freitas, também do PSL (ele é parlamentar por Minas Gerais), foi escolhido logo após conversa de Francischini (PSL-PR) com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) e o secretário Especial de Previdência, Rogério Marinho.

O nome do parlamentar do PSL, que exerce seu primeiro mandato, comprova que as tardias articulações políticas para aprovação da PEC 6 já começaram e estão surtindo efeito.

Hasselmann e Onyx têm tomando às frente nas conversas para apagar o incêndio e as relações agora tumultuadas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente da República Jair Bolsonaro. 

Deputado do PSL, Delegado Marcelo Freitas será relator da PEC 6 da Refroma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça - Cleia Viana/Câmara dos Deputados

"Houve um grande entendimento com o Maia sobre a prioridade em relação à Previdência. Nossa decisão foi o delegado Marcelo Freitas. O delegado tem um currículo invejável. Será um relatório técnico", afirmou Francischini.

Presença de Guedes na semana que vem

Em seguida, o presidente da comissão voltou a confirmar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, irá ao colegiado na próxima quarta-feira para uma 'sabatina' com os parlamentares. A definição da relatoria era uma das condições para o ministro comparecer à reunião, já que ele desistiu de ir ao último encontro que estava agendado. 

Votação em 17 de abril

Francischini disse ainda que o colegiado votará em 17 de abril o relatório para que, depois, a PEC 6 vá à Comissão Especial. Os trabalhos da base governista são para que o projeto seja aprovado no Congresso, passando pelas duas casas legislativas (Câmara e Senado) no primeiro semestre. 

Você pode gostar
Comentários