Rio - Em audiência da CPI do Rioprevidência, na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Elaine Costa da Assunção de Mello, diretora administrativa e financeira da autarquia, informou que há uma auditoria interna no órgão. Segundo Mello, os trabalhos terminarão em junho.
Esteve presente na CPI o presidente do fundo, Sérgio Aureliano, bem como o diretor de investimentos Aloísio Villeth Lemos. Eles responderam às perguntas feitas pelo presidente da comissão, deputado Flávio Serafini (Psol), e outros parlamentares.
Eles falaram das operações de securitização de royalties do petróleo feitas entre 2013 e 2018 pelo governo fluminense. Aureliano pontuou que o governo da época decidiu pela transação para conseguir recursos financeiros e quitar os salários atrasados de servidores.
Ele explicou que, após a queda do valor do petróleo, a taxa de juros (incidida em dólares) sobre uma das operações a ser paga pelo Estado do Rio passou de 6,75% para 9,75% ao ano.
Por conta de um impedimento contratual, esse índice não diminuiu mesmo após o aumento no valor do barril. "Quando eu vi a taxa de juros, achei absurda. Se eu estivesse na gestão da época, a securitização até seria uma das opções, mas eu jamais assinaria esse contrato", criticou o atual gestor.