Profissionais estão à espera de nomeações para reposição de cargos vagos - Divulgação Asduerj
Profissionais estão à espera de nomeações para reposição de cargos vagosDivulgação Asduerj
Por PALOMA SAVEDRA
O governador Wilson Witzel bateu o martelo: vai recorrer à Justiça para conseguir uma liminar que barre a lei que garantiu mais uma progressão aos docentes da Uerj (pela dedicação exclusiva). Essa foi a solução apontada por ele para evitar a exclusão do Rio do Regime de Recuperação Fiscal, que poderia ser sugerida pelo Conselho de Supervisão.

Tudo indica que será proposta uma Representação de Inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça do Rio. A outra opção seria uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, estrategicamente, não seria uma boa saída, pois se esgotariam as possibilidades de questionamento da lei.

"O candidato a reitor Professor Ricardo Lodi me mandou um estudo. Encaminhei esse estudo ao Conselho de Supervisão, que entendeu não ser satisfatória a explicação. E determinei, infelizmente, enquanto não tivermos outra solução o ajuizamento de uma Representação de Inconstitucionalidade, que deve ser proposta hoje (sexta-feira) ou na segunda-feira, e possivelmente teremos uma liminar na próxima semana", disse ele, acrescentando que "tem respeito ao magistério" e carinho pela universidade.
O governador afirmou ainda que a liminar seria uma resposta mais imediata ao conselho. E que, depois, poderá ser analisada com mais calma uma alternativa aos docentes da instituição. 
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A associação que representa a categoria já emitiu nota rebatendo os argumentos do conselho e o governo. Os profissionais afirmam que essa progressão na carreira não representa aumento de gastos. 'Basta verificar os contracheques", afirmou a Asduerj, por meio de nota.