Após a reunião dos agentes de segurança socioeducativos do Degase com integrantes do governo Witzel, o sindicato da classe (Sind-Degase) convocou a categoria para uma assembleia que decidirá sobre possível greve - Divulgação
Após a reunião dos agentes de segurança socioeducativos do Degase com integrantes do governo Witzel, o sindicato da classe (Sind-Degase) convocou a categoria para uma assembleia que decidirá sobre possível greveDivulgação
Por PALOMA SAVEDRA
O diretor do Degase, major Márcio Rocha, marcará uma reunião com representantes do sindicato da categoria (Sind-Degase) para tratar das reivindicações dos agentes. Procurado pela Coluna, Rocha declarou que não foi convocado para o encontro que ocorreu ontem no Palácio Guanabara entre o chefe de gabinete da Casa Civil, Cássio Rodrigues, e a entidade.
A categoria reclama da falta de avanço da pauta e se reunirá, no dia 31, para decidir se entrará em greve. Os pleitos são a implementação do RAS, regulamentação do porte de arma, progressão na carreira e concurso para repor cargos vagos.
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Presidente do Sind-Degase, João Rodrigues reclamou do tratamento dispensado pelo governo à classe. E da ausência dos secretários da Casa Civil (André Moura) e Educação (Pedro Fernandes) e de alguém do Degase no encontro de ontem.
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Sobre os pedidos dos agentes, major Márcio Rocha reafirmou que o RAS está encaminhado, pois o órgão já fez estudo de compensação financeira.
João Rodrigues, porém, criticou que o processo referente ao tema só foi para a Procuradoria Geral do Estado ontem.
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Em relação ao porte, a Procuradoria já deu parecer pela inconstitucionalidade da medida. Agora, segundo fontes, o governador Wilson Witzel busca 'driblar' a análise técnica, já que é favorável à liberação.
Quanto aos outros itens da pauta, não há, por enquanto, sinalização de avanços.