O advogado Carlos Jund, que representará o Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol), diz que entrará com a ação nos próximos dias. Ele ressalta que o adicional de insalubridade é benefício (previsto em lei) para todos os profissionais, do setor privado ou público, que cumprem atividades expostas a agentes nocivos à saúde.
"O direito à insalubridade aos servidores dos serviços essenciais em tempos de pandemia é patente, direito este que pode ser pleiteado por meio de ações coletivas ou individuais. Consideramos que os tribunais não virarão as costas a esses profissionais", declarou Jund.
"Nosso pleito é emergencial em razão do momento. Entretanto, a pretensão (da ação) se estende para que seja implementado esse benefício de forma definitiva, já que a atividade policial é insalubre em circunstâncias normais".
"A ação é para os policiais serem remunerados pela insalubridade a que são expostos obrigatoriamente por prestarem serviço essencial à população e que não pode ser interrompido", afirmou o vice-presidente do Sindpol, Fábio Neira.