Correios - Arquivo/Agência Brasil
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Por O Dia
Trabalhadores dos Correios têm reclamado que a Caixa Econômica Federal não está liberando o crédito do FGTS decorrente do pagamento das parcelas alusivas ao período em que as empresas puderam postergar seus recolhimentos.
No caso dos Correios, apesar de a empresa informar que recolheu regularmente as parcelas de julho e de agosto, os valores correspondentes não foram liberados pela Caixa, que exigiu, em meio à pandemia do novo coronavírus, a presença dos trabalhadores nas agências para que seja feito um recadastramento. Só assim eles podem voltar a receber as parcelas do FGTS.
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A Caixa alega aos trabalhadores que como os trabalhadores ficaram três meses sem receber os créditos (período em que os recolhimentos foram suspensos conforme previsto na MP-927/2020), o sistema exige que se faça o recadastramento.
Os funcionários reclamam, também, que apesar de alguns valores aparecerem no extrato, não há a transferência automática para as contas de poupança, conforme ocorria antes no caso dos aposentados pelo INSS.
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Eles alegam que são, "assim, duplamente penalizados, pois não estão recebendo nem mesmo depois de transcorrido o prazo dado às empresas pela MP-927/2020".