Jair Bolsonaro
 - AFP
Jair Bolsonaro AFP
Por O Dia
O Congresso Nacional espera receber, esta semana, o projeto do governo que vai reestruturar o serviço público do país. Após reunião com líderes partidários, o presidente Jair Bolsonaro informou, na manhã desta terça-feira, que deve enviar na quinta-feira proposta de reforma administrativa. O encaminhamento do texto atende a apelos de alguns parlamentares que defendem uma agenda reformista.
Desde o início do governo Bolsonaro, integrantes da equipe econômica informaram que o projeto vai enxugar o número de carreiras e dar fim à estabilidade no serviço público - neste caso, somente de futuros servidores. Senadores e deputados, inclusive, ressaltaram que a proposta tem que preservar direitos adquiridos.

Aos parlamentares, Bolsonaro voltou a afirmar que as novas regras alcançarão somente os futuros servidores. O projeto estabelece novas regras para contratação, promoção e desligamento de servidores, e deve começar a tramitar pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, seguirá para análise do Senado.
Publicidade
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu a agenda de reformas do governo de Jair Bolsonaro. "Existe uma sintonia muito boa entre o Poder Executivo e o Legislativo para que a gente possa fazer retomar essa agenda de reformas que se iniciou no ano passado com a reforma previdenciária", afirmou. 

A reforma administrativa é necessária, na avaliação da presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS). Mas a senadora aponta que não aceita uma proposta que retire direitos.

"É necessária, mas depende de como vier. Expor servidor público como vilão e que corte de direitos é salvação da lavoura, além de falso e equivocado é insuficiente", disse.
Com Agência Senado