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Por PALOMA SAVEDRA
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, desembarcará em Brasília na próxima semana para negociações com o governo federal pelo novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Esse modelo redesenhado do RRF (com duração total de 10 anos) está previsto no PLP 101/2020, ou novo Plano Mansueto - um projeto de ajuda financeira a todos os estados. Por isso, outros governadores e secretários estaduais de Fazenda também baterão ponto na capital federal na tentativa de costurar o apoio da União na aprovação do texto pelo Congresso.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve levar o texto ao plenário da Casa Legislativa até 15 de novembro. Pelo menos essa é a expectativa. A proposta, de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), prevê uma nova renegociação de dívidas dos estados. E para os entes em grave crise financeira, um novo RRF, com a exigência do cumprimento de sete contrapartidas. 
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O deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE) é o relator do projeto.
Rio terá 13 anos de recuperação fiscal
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Como a coluna mostrou no último domingo, se o projeto for aprovado, o Rio poderá ter 13 anos de recuperação fiscal. Isso porque o estado fluminense aderiu ao RRF em setembro de 2017 e já se passaram três anos do acordo fiscal com a União.
O autor do PLP 101 afirmou à coluna que há negociação avançada para que, na hipótese de aprovação dos 10 anos de RRF, o Rio não tenha os três anos já cumpridos 'compensados' (cortados): "É isso o que estamos negociando". E o secretário de Fazenda do Rio confirmou que essa é a costura que vem sendo feita com a equipe econômica da União.