Secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha (PSB)
Secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha (PSB)Luciano Belford
Por PALOMA SAVEDRA

A poucos dias de tomar posse como secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, o deputado estadual Renan Ferreirinha (PSB) já estabeleceu algumas metas para a sua gestão à frente da pasta. Uma delas é priorizar a convocação de professores que fizeram concursos para a rede de ensino carioca. A ideia é que eles preencham as três mil vagas que serão repostas.

"Para essas três mil vagas (já anunciadas), vamos priorizar a convocação de concursados", garantiu Ferreirinha à coluna. "Estamos finalizando os números e veremos de fato quantos serão convocados. Mas a nossa meta é ocupar todas as três mil vagas dando preferência a quem já fez concurso", acrescentou.

O futuro secretário também deixou claro, em entrevista à coluna no último dia 13, que é um "entusiasta do modelo de 40 horas (carga horária)", e que planeja implementá-lo também para essas três mil vagas.

Nesse contexto, também será analisada a possibilidade de convocação desses concursados que estão na fila de espera mesmo que eles tenham feito certames para vagas com jornadas de trabalho diferentes. A intenção, segundo Ferreirinha, é estudar com a assessoria da Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Procuradoria Geral do Município a viabilidade jurídica de adotar o regime de 40 horas para esse grupo.

"A gente certamente vai contar com a análise jurídica, porque eu tenho uma simpatia pelas 40 horas. Eu, como gestor, gostaria de propor isso. Se não for possível, que a gente possa entender junto com a assessoria jurídica o que convém, priorizando quem está esperando", disse.

Passada essa etapa, o objetivo é abrir novos certames ou contratações (de acordo com as possibilidades da prefeitura) com jornada de 40 horas.

RETORNO PRESENCIAL EM PAUTA

A questão do retorno ou não das atividades presenciais na rede também é outro tema que será tratado com urgência. Ferreirinha já havia declarado à coluna, na edição de 13 de dezembro, que esse assunto será resolvido a partir de diálogo constante com professores, mas também com responsáveis dos estudantes e alunos a partir de uma faixa etária.

Ele também prometeu conversas frequentes com a categoria na busca de soluções para melhorar a rede: "Podem e devem esperar da gente muito diálogo, e tudo isso em equilíbrio com a capacidade orçamentária e financeira do município, lembrando que existe um compromisso de que o mínimo constitucional, de 25%, será respeitado".
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"Então a Educação já tem um dinheiro que é carimbado que é muito importante para a valorização dessa área", acrescentou.
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