Plenário da Câmara retomará discussão sobre a PEC Emergencial após reunião de líderesPablo Valadares/Câmara dos Deputados

Por PALOMA SAVEDRA
O governo Bolsonaro começa a ceder à pressão feita pelos agentes de Segurança Pública e outras categorias do funcionalismo de todo o país em relação aos gatilhos previstos na PEC Emergencial (186/19). O texto abre espaço para uma nova rodada do auxílio emergencial à população mais vulnerável, mas exige como contrapartida mais contenção de gastos públicos pela União, estados e municípios.
Entre as medidas de austeridade previstas na PEC, está o congelamento salarial de servidores em períodos de crise financeira enfrentada pelos entes federados. Segundo a proposta, o governo federal, o estado e o município também não poderão autorizar promoções e progressões na carreira nestes momentos.
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Esses pontos estão sendo rediscutidos pelos deputados e há possibilidade de o projeto ser desidratado. Uma reunião de líderes partidários, marcada para as 15h desta terça-feira, poderá definir o rumo da votação. No entanto, já se sabe que algumas mudanças já têm aval da presidência da República. 
Somente após o encontro é que a discussão da PEC Emergencial será retomada hoje pelo plenário da Câmara dos Deputados. A princípio, a previsão é de que o texto seja votado amanhã (quarta-feira).
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O projeto dá aval para o governo federal abrir crédito extraordinário de até R$ 44 bilhões para o auxílio emergencial.