Desta vez, ministros do Supremo Tribunal Federal ganharam queda de braço com BolsonaroMarcello Casal Jr/Agência Brasil

A sombra do impeachment sobre o futuro do presidente Jair Bolsonaro em meio ao degelo do seu governo o obrigaram a tentar a maior guinada estratégica desde o início do seu mandato. Não por acaso se viu em Brasília esta semana a presença do articulador-mor da política brasileira Michel Temer. O protesto do dia 7 de setembro foi uma fratura exposta. O Rio impressionou ao trazer muita gente para Copacabana. O governador Cláudio Castro, num primeiro momento, se sentiu vitorioso. Mas diante do recuo do presidente, os seus aliados se recolheram. O movimento no tabuleiro feito pelos ministros Luiz Fux, Luiz Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, juízes do Supremo Tribunal Federal, foi importante como demarcação de um risco no chão nos limites das instituições. Para muitos políticos, se é verdade que os togados do STF vivem numa bolha, desta vez, eles venceram a queda de braço que disputavam com Bolsonaro. Para um deputado de longa data em atuação, "ninguém gosta dos juízes". Ele explicou as razões. "A esquerda não perdoa a prisão do Lula. E a direita os odeia. Ninguém morre de amores pelo STF". O fato é que a democracia deve ao Supremo afastar o risco do golpismo.

A SOCIEDADE

Diante da opção do presidente de jogar suas fichas na "conciliação", não seria de todo impossível que o STF também recue sem parecer que o está fazendo. Por exemplo, mandar para prisão domiciliar o presidente do PTB, Roberto Jefferson. Outra é acalmar ou abrandar futuras decisões de Alexandre de Moraes sobre o futuro do deputado Daniel Silveira. Tudo isso precisa passar ainda pelo ritmo dos políticos que é diferente de outros grupos de influência.
Bibliotecas no Degase

Degase de Volta RedondaDivulgação

Todas as unidades de internação do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), para adolescentes em situação de conflito com a lei, podem contar com bibliotecas, se projeto de lei do deputado Waldeck Carneiro for aprovado na Alerj. Hoje, das 26 unidades, nenhuma conta com esse espaço. 
Sem homenagens a agressores
A Alerj poderá suspender a concessão de honrarias, como a Medalha Tiradentes, a pessoas denunciadas por violência doméstica pelo Ministério Público, caso projeto de lei do deputado André Ceciliano (PT) seja aprovado. 
Prejuízo ambiental
Prefeitura de Maricá aciona INEA sobre fenômeno recorrente de mortandade de peixes nas lagoas. O poder executivo municipal solicitou a presença de representantes do órgão para a realização de estudos com análise da água da região para que se avalie a causa do dano ambiental. 
PICADINHO
Petrobras divulgou as 30 startups pré-selecionadas para edital de inovação de R$ 22 milhões. Dez empresas do Rio de Janeiro estão entre as classificadas.
O deputado estadual Samuel Malafaia (DEM) recebeu, em Brasília, a Medalha da Ordem do Mérito da Justiça Militar da União por serviços prestados ao órgão.
Sociedade Brasileira de Diabetes do Rio de Janeiro (SBD-RJ) e a SOCERJ realizam webinar gratuito, na 2ª feira (13), 19h, sobre prevenção e controle glicêmico em Diabetes.