Sumido há uma semana, motorista Giovani André de Mendonça, de 34 anos, foi encontrado morto, na manhã da última quarta-feira, às margens da Baía da Guanabara, na Ilha do Fundão Arquivo Pessoal

Após uma semana de buscas, o sumiço do motorista Geovani André Mendonça, de 34 anos, terminou com um fim trágico. Ele foi encontrado morto, na manhã da última quinta-feira, na Ilha do Fundão, na Zona Norte do Rio. Segundo familiares, o corpo estava dentro de um saco preto, com pés e mãos amarrados em uma corda. As circunstâncias e motivação do crime estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH).
Giovani desapareceu, na tarde do último dia 24, quando realizava a retirada de entulhos, próximo ao Shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. Morador de Bangu, na Zona Oeste, ele  trabalhava em uma empresa de reciclagem, no Jacaré. De acordo com familiares, o motorista teria ido realizar o serviço com a Kombi da empresa. O veículo ainda não foi localizado.
O corpo do motorista foi encontrado por policiais militares e encaminhado ao Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro, onde foi reconhecido por um dos irmãos da vítima. De acordo com a família, a causa da morte não foi determinada. Abalados e surpresos com o desfecho do sumiço, familiares pediram rigor nas investigações para que o crime seja elucidado e os culpados levados à Justiça.
‘Queremos Justiça’
“Meu irmão era trabalhador e sumiu durante o serviço. Ele deixou a mulher e um filho de 10 anos. Não temos a menor ideia do que tenha ocorrido. Ele era uma pessoa do bem e, pelo que sabemos, não estava envolvido em conflitos ou recebendo ameaças. Nem a causa da morte foi revelada. Estamos abalados e exigimos que esse crime não fique impune. Vamos acompanhar as investigações e queremos Justiça!”, disse emocionada, a irmã do motorista, a autônoma Lenita Mendonça, de 32 anos.
A família informou que, devido ao estado do corpo, não haverá velório. O sepultamento foi marcado às 16 horas desta sexta-feira, no Cemitério do Catumbi, na Região Central do Rio.

Delegacia de Homicídios já instaurou inquérito
As investigações estavam a cargo da Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), mas foram encaminhadas à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que já instaurou inquérito para apurar o caso. Imagens de câmeras da região estão sendo analisadas. De acordo com familiares, a último registro telefônico de Geovani foi captado na região de Del Castilho, por volta das 13 horas, no mesmo dia do desaparecimento. A Kombi teria sido flagrada por imagens de câmeras passando pela Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso.
Informações sobre o paradeiro do motorista podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177) ou para a DHC (2333-6393).