Imperatriz Leopoldinense trará enredo sobre Lampião e o Cordel nordestinoDivulgação
"Sabrina e Márcio irão somar ao projeto de forma bastante participativa, e a Imperatriz de 2023 só se beneficiará com o talento sem amarras desses dois profissionais. Não vejo a hora de ver a sabedoria artística deles comandando os corpos que, em desfile, vibrarão com as misturas brasileiríssimas do samba, do xaxado, do Rio e do Nordeste. Ter os dois no time é um luxo", enalteceu o carnavalesco.
Cantora, bailarina, professora de dança, coreógrafa e graduanda em produção cultural, Sabrina Sant'Ana tem 34 anos e será diretora coreográfica de uma agremiação pela primeira vez. "Esse convite representa a possibilidade de trazer mais beleza e representatividade para uma escola tão grandiosa. Estou muito feliz, motivada, e já me sinto abraçada pela família de Ramos. Podem aguardar o melhor de nós", comemorou a profissional.
Márcio Dellawegah, aos 27 anos, também recebe a primeira oportunidade de direção coreográfica em uma escola de samba. Bailarino, professor, coreógrafo e instrutor de samba no pé, Márcio foi campeão do concurso Brasil Samba Word Champions 2018 e eleito Rei dos passistas do Salgueiro no último Carnaval. "Estou realizando um sonho. É um desafio de vida. É hora de, junto à Rainha de Ramos, mostrarmos a força e a riqueza de sua história", festejou o dançarino.
Com a chegada da dupla, a Imperatriz chega a sua sétima contratação para o próximo Carnaval. Já foram anunciados o carnavalesco Leandro Vieira, o coreógrafo Marcelo Misailidis, o intérprete Pitty de Menezes, o mestre-sala Phelipe Lemos e a diretora de movimentos do 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ana Paula Lessa. Outros talentos, como Mestre Lolo e a porta-bandeira Rafaela Theodoro, tiveram seus contratos renovados.
Em 2023, a Imperatriz Leopoldinense levará para a Marquês de Sapucaí o enredo "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida", de autoria de Leandro Vieira. A escola vai contar a história da chegada do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião, ao céu e ao inferno. O carnavalesco se inspirou nas visões delirantes dos cordéis nordestinos, como "A chegada de Lampião no inferno", "O grande debate que teve Lampião com São Pedro" e "A chegada de Lampião no céu", que contam histórias fantásticas sobre a morte da histórica personalidade brasileira.
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