Livro mais sombrio de C. J. Tudor, 'Garotas em Chamas' promove reflexão sobre o mal e fanatismo religioso
Autora de 'O Homem de Giz' retorna com thriller macabro e cheio de reviravoltas
Por TÁBATA UCHÔA
Será que uma pessoa já nasce má ou o convívio em sociedade que a corrompe? "Garotas em Chamas", novo livro da autora britânica C. J. Tudor, que saiu no Brasil pela editora Intrínseca, promove uma reflexão sobre o mal. Em "Garotas em Chamas", a autora de "O Homem de Giz" e "O Que Aconteceu com Annie" volta a misturar suspense e sobrenatural para contar a história de Jack, uma vigária com passado duvidoso que se vê em apuros ao ser transferida para a cidade de Chapel Croft, em Sussex, na Inglaterra.
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Há centenas de anos, a cidade de Chapel Croft foi marcada pelo assassinato de 13 protestantes, entre eles duas meninas, que morreram queimadas na capela local após serem acusadas de traição. Há 30 anos, outras duas meninas desapareceram na cidade. E, há duas semanas, pouco antes da transferência de Jack, o antigo reverendo se enforcou na capela de Chapel Croft. Jack, então, se vê nessa cidade interiorana cheia de mistérios e superstições e tendo que lutar com habitantes desconfiados e a corrupção dos poderosos.
Quarto livro publicado de C.J. Tudor, "Garotas em Chamas" é o livro mais sombrio da autora, que já vendeu mais de 300 mil exemplares no Brasil desde 2018. A obra promove uma reflexão sobre o mau e o fanatismo religioso, mostrando mais uma vez a influência de Stephen King na escrita de Tudor, que já se declarou fã do Rei do Terror, que também aborda o fanatismo religioso em "Carrie - A Estranha".
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Quem gosta de uns sustinhos durante a leitura, vai amar "Garotas em Chamas", já que a obra conta com muitos mistérios, algumas cenas de ação e toques sobrenaturais. Segundo o site norte-americano "Deadline", o livro vai ganhar as telas em adaptação roteirizada por Hans Rosenfeldt, criador da série "Marcella", sucesso da Netflix em 2016.