Edimilson Migowski, médico infectologista
Edimilson Migowski, médico infectologistafotos Reprodução
Por O Dia
Rio - A pandemia do coronavírus trouxe muita tristeza e o país inteiro sofre com os impactos da doença e do isolamento social. Já são mais de 400 mil pessoas mortas por causa da doença. Muitos já contraíram ou conhecem alguém que já teve a covid-19. São vários os sintomas, como febre, tosse seca, cansaço e dificuldade para respirar, mas a perda do paladar ou do olfato são os sinais que mais demoram a passar.
Voltar a sentir o gosto dos alimentos, os aromas, aquele perfume preferido, o cheirinho das coisas, esse é o desejo de muitas pessoas que venceram a doença. Mas como podemos retomar esses sentidos com mais rapidez? Conversamos com o médico infectologista Edimilson Migowski, que deu dicas muito importantes para ajudar com o problema. O Dr. Migowski também está no ar comigo no programa 'Vem Com a Gente', na Band, todas as terças e quintas.
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"Após ter o coronavírus a pessoa pode continuar com a perda de olfato e paladar. Esses sintomas podem demorar a passar, mas é possível ajudar a retomar esses sentidos. Eu indico estimular o organismo e tomar ômega 3, duas cápsulas por dia", explica Edimilson Migowski.
Confira as dicas do infectologista:
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- Cheirar uma pequena porção de alguns produtos por 10 segundos, com intervalo de 15 segundos entre eles, duas vezes ao dia, por pelo menos 3 meses;
- Testar em substâncias como canela, cravo, suco de tangerina, creme dental, baunilha, vinho tinto, que são odores que as pessoas conhecem bem e são bem marcantes;
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- Não testar em querosene, álcool ou outras substâncias que podem irritar as vias respiratórias;
- Para testar o paladar são utilizados os mesmos estímulos. A pessoa pode provar os mesmos, já que olfato e paladar "andam de mãos juntas".
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Queda de cabelo aumenta no outono
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Estamos na estação do ano considerada a mais "ingrata" para a temida queda de cabelos. No verão são eliminamos aproximadamente 70 fios por dia, mas nas épocas mais frias podemos perder entre 100 fios ou até mais.
"Isso acontece porque os cabelos possuem sensores para luminosidade e passam todo o verão beneficiados pela quantidade de luz solar. Já no outono-inverno temos dias mais brandos e naturalmente nos expomos menos ao sol, sobretudo, no momento atual devido à pandemia e ao confinamento. Aqueles fios que vinham sendo mantidos sob estímulo para crescer, passam agora para a fase de queda", explica Joana D'arc Diniz, dermatologista e tricologista.
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BELEZA DA ALMA
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Quem tem luz própria jamais ficará na escuridão.