Na última sexta-feira tivemos mais uma ótima notícia na luta pelos direitos femininos. Foi sancionada a lei que autoriza que mulheres tenham um acompanhante, uma pessoa de sua livre escolha, nas consultas e exames em estabelecimentos públicos e privados de saúde do Estado do Rio. E mais importante ainda: nos casos que envolvam algum tipo de sedação, o direito se torna obrigatório.
Uma outra lei federal já garantia, desde 2005, que gestantes tenham direito à presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto nas unidades do Sistema Único de Saúde. Essa nova regra só vale no Rio de Janeiro, mas é também uma grande vitória.
Quantas de nós já se sentiram vulneráveis durante um procedimento médico? Aliás, essa é uma situação que faz parte da rotina de todas nós, em diversas situações: no trabalho, no transporte público, na escola, em casa. Ser mulher é estar sempre alerta. Os abusos não têm hora e nem lugar. Por isso, esses mecanismos e ferramentas de proteção contra a violência são muito importantes e necessários.
Já avançamos muito na criação de políticas públicas para mulheres, mas o caminho ainda é longo nesse universo. Mulheres são vítimas diariamente e precisam de proteção e acolhimento.
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