Área de convivência da Fábrica de Startups tem auditório, sala para cursos e ambiente de convivência - Divulgação
Área de convivência da Fábrica de Startups tem auditório, sala para cursos e ambiente de convivênciaDivulgação
Por Bernardo Costa

Rio - No processo de ocupação da área do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã e o YouTube Space apontam para o caminho da inovação e do empreendedorismo. Vetores que ganham mais força com a instalação da aceleradora de empresas Fábrica de Startups. Ela está situada no prédio Aqwa Corporate, na Via Binário do Porto, e tem a expectativa de desenvolver 130 novas empresas por ano na área de tecnologia. No momento, a aceleradora está com inscrições abertas para um desafio que vai envolver estudantes americanos e brasileiros. Em grupos, eles terão que apontar soluções para desafios propostos pelas indústrias de petróleo e gás e de telecomunicações.

A Fábrica de Startups é portuguesa e decidiu se instalar no Rio devido ao ambiente de inovação na área do Porto Maravilha. Ao justificar a escolha da cidade, Hector Gusmão, presidente-executivo da aceleradora no Brasil, cita o relatório da Endeavor sobre cidades empreendedoras. O levantamento se refere ao segundo semestre de 2017.

"O Rio passou de 3º para 1º lugar do Brasil no quesito inovação. Acreditamos que a cidade só conseguirá se desenvolver economicamente por meio do empreendedorismo. E há uma demanda reprimida em relação ao desenvolvimento de novas empresas de tecnologia. Queremos supri-la", diz Gusmão.

R$ 50 MILHÕES POR ANO

A aceleradora terá contratos anuais com dez grandes empresas, que serão anunciadas no próximo mês. Elas irão propor problemas a serem solucionados pelas startups participantes dos ciclos de desenvolvimento, que terão duração de três a seis meses. As etapas vão desde a validação da ideia inicial até a formatação de um modelo de negócios que seja viável para o mercado. A expectativa é que sejam gerados R$ 50 milhões em negócios entre as empresas apoiadoras e os grupos de empreendedores a cada ano.

"Isso pode ser feito por meio da contratação das startups pelas empresas, por meio de alguma parceria ou investimentos para que o produto se aprimore ainda mais", explica Gusmão. 

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