empregos EAD - Arte o dia
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Por Marina Cardoso

Rio - O Ensino a Distância (EaD) se popularizou nos últimos anos. A prova disso é o resultado do Censo da Educação Superior, divulgado na última quinta-feira, pelo Ministério da Educação. Segundo o levantamento, pela primeira vez, o número de vagas oferecidas em EaD ultrapassou o presencial em 2018. Os cursos nessa modalidade registraram mais de 7,1 milhões vagas, enquanto o segundo chegou a 6,3 milhões. E para quem busca uma oportunidade de qualificação profissional, o EaD se tornou uma alternativa para viabilizar o ingresso ao mercado de trabalho. Até o dia 24 de outubro, há mais de 7,6 mil oportunidades abertas na Fundação Cecierj para cursos. 

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Lucia Madeira, os cursos a distância têm atraído quem quer se aperfeiçoar no mercado de trabalho, porém com custo menor. "É uma oportunidade para quem pretende continuar investindo na própria carreira e no aperfeiçoamento, mas não tem chances de pagar um curso mais caro", explica. 

Diferencial

Para Lucia, os cursos aumentam as chances das pessoas se empregarem. "Os recrutadores veem com bons olhos, pois se estão desempregadas, por exemplo, é um caminho para buscar uma preparação e não ficar parado. Com isso, têm grandes possibilidades de saírem na frente na disputa", afirma. 

Uma das principais dúvidas dos futuros profissionais é como será visto por ter se formado por meio do EaD. "O curso oferece exatamente o mesmo diploma de um presencial. Há uma grande preocupação de transmitir os mesmos conteúdos, sem perder a qualidade. Não é à toa que as maiores universidades do país hoje já contam com esse método. E para quem precisa trabalhar e estudar ao mesmo tempo, o EaD apresenta diversas vantagens", aponta a coordenadora do Núcleo de Ensino a Distância (Nead) da UniCarioca, Viviana Carvalho. 

Entre as vantagens estão a economia do deslocamento, que também evita perda de tempo até a unidade, e o custo menor do que um curso presencial. "O estudante pode participar da aula a qualquer momento do dia, o que não prejudica com a carga horária de trabalho, por exemplo. Pode rever as aulas, mas também precisa ser uma pessoa com persistência e ter disciplina para criar uma rotina de estudo", afirma Paulo Saphi, especialistas em cursos online. 

Segundo Viviana, os estudantes adquirem habilidades que podem ser trabalhadas quando essa pessoa estiver empregada. "Em um curso de EaD precisará de mais persistência ainda, atenção e disciplina, características super importantes para o ambiente de trabalho", explica.

Chances para 17 cursos

As vagas serão oferecidas em 17 cursos de Ensino Superior. Há oportunidades para Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Sistemas de Computação, Matemática, Pedagogia, entre outros. O valor da inscrição é R$ 88. Dá para pedir isenção da taxa quem tiver dentro das regras previstas.
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As graduações são oferecidas pelas universidades públicas UFF, UFRJ, UFRRJ, Uerj, Uenf, UniRio e Cefet-RJ, que formam o Consórcio Cederj (Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro), um dos projetos da Fundação Cecierj, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).
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"Pretendemos atingir o maior número de pessoas, oferecendo educação de qualidade. Conhecendo as necessidades de mão de obra qualificada", afirma Gilson Rodrigues, presidente da Fundação Cecierj.
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Pela primeira vez, a prova será aplicada em um domingo, no dia 24 de novembro. Os interessados podem se inscrever pelo site cecierj.edu.br/cederj/.
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