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ATAQUE A MORO

O especialista Ricardo Tavares, professor de pós-graduação em segurança cibernética na Impacta/Daryus-SP, explica como ocorreu o ataque hacker a autoridades, incluindo Sergio Moro. Para ter acesso ao Telegram instalado no celular do ex-juiz, os hackers usaram um software com a capacidade de duplicar o número. Em seguida, pediram uma nova senha para o aplicativo de mensagens e fizeram uma ligação, que caiu na caixa de mensagens. E, assim, obtiveram o código.

FALHA CORRIGIDA

Segundo o perito para crimes cibernéticos, isso só ocorreu por causa de falhas na empresa de telefonia e no próprio Telegram, já corrigidas. "A Anatel criou uma nova regra, que não permite mais isso. E Telegram fez mudança, que agora só envia senha se ativar autenticação em duas etapas", explicou Ricardo.

UM NOVO GOLPE

Agora, os hackers passaram a aplicar um novo golpe, informa o perito. Ao ligar para anunciantes que colocam os seus próprios celulares na internet para oferecer um produto, os hackers simulam interesse no negócio e solicitam uma correção no anúncio virtual. Em seguida, o hacker envia uma mensagem para o celular da vítima e duplica o aplicativo WhatsApp instalado no aparelho. "Aí, ele entra em contato com os seus amigos para pedir dinheiro. Centenas de vítimas caem diariamente nesse golpe", revela.

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