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Por Marina Cardoso

Para procurar um novo emprego, a primeira impressão da empresa ou da recrutadora é por meio do currículo. O documento é um aliado para causar bom impacto antes da entrevista e precisa ter uma boa apresentação. Embora seja algo de conhecimento da maioria dos trabalhadores, alguns candidatos ainda erram na hora de formular os dados. Existem padrões indispensáveis para que seja visto com bons olhos, e fatores que não podem faltar. Para isso, confira dicas sobre como ter um currículo impecável.

A primeira delas é começar a escrever o documento com os dados pessoais e ser objetivo. Em seguida, colocar a formação acadêmica, caso o trabalhador tenha.

"É importante sempre começar da atividade mais recente para a mais antiga. Estágios e experiências também seguem a mesma forma, da mais atual até a mais antiga. Deve-se colocar a empresa, cargo e período de trabalho, além do resumo das atividades que ele realizou", afirma Débora Nascimento, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ). 

Ainda segundo Débora, não é necessário foto, endereço detalhado, número de documentos. "Outra dica importante é que o currículo não seja longo, deve ser direto, simples e de fácil entendimento. Muitas vezes o recrutador não conhece a área do candidato a fundo e, por isso, cuidado com nomenclaturas muito técnicas, que não detalhe o que se trata", indica a especialista.

Já para as áreas criativas e de inovação, o currículo deve sair do óbvio e tradicional. "Podem ser diferentes, pois o documento pode servir até como um portfólio do seu trabalho. Mas faça só se tiver domínio. Apenas não abuse das variações de cores e excessos de marcadores", afirma a gestora de carreira Claudia Deris.

Para saber vender bem seu peixe
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De acordo com a analista de RH do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet), Alessandra Cea, é importante lembrar que o currículo é um folheto do candidato, como uma propaganda do profissional. "Lá devem conter as principais informações profissionais do trabalhador. É o produto e ele precisa saber se vender bem através do documento", conta.
Alessandra alerta para a falta de vivências profissionais ou informações complementares no currículo. "Às vezes o profissional se aventurou em uma outra área, pois não conseguia exercer na sua específica. Ao colocar no documento, o recrutador vai ver que ele não é uma pessoa acomodada e estava correndo atrás", indica Alessandra.
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