Débora Renones, efetivada na semana passada: 'Esforço e garra' - Arquivo pessoal
Débora Renones, efetivada na semana passada: 'Esforço e garra'Arquivo pessoal
Por Marina Cardoso

Ariela Albuquerque Vieira, de 35 anos, Brandon Washington, de 21, e, Débora Renones, de 33, não se conhecem, mas têm pelo menos uma coisa em comum. Os três conseguiram uma vaga de emprego efetiva depois de se saírem bem no contrato temporário. Eles apostaram no comprometimento e na proatividade para concorrer a uma oportunidade na loja por onde passaram. Assim como eles, especialistas indicam que os trabalhadores que terminarem o período de admissão extra de Natal e Ano Novo devem se destacar para sair na frente na disputa por uma chance.

"As pessoas que foram contratadas para as vagas temporárias e que demonstraram bons resultados no curto prazo têm chances de serem efetivadas. O empregador está em busca de trabalhadores com mais técnicas, empenho na função que foi passada e conhecimento sobre a empresa", explica Prisicilah Plaça, especialista com MBA em Gestão Empresarial.

Um outro ponto apontado por Priscilah é 'o fazer além do que é pedido'. Os contratados devem aproveitar o curto espaço do contrato para entregar mais do que é esperado. "Isso ele pode fazer seja por meio de uma sugestão de nova de estratégia de venda, ou mesmo de uma tomada de decisão que pode levar a melhores resultados", ressalta Priscilah.

Brandon que trabalha como vendedor, posição que não tinha nenhuma experiência, na Imaginarium do Bangu Shopping foi contratado em um cargo diferente do que atuou como temporário. Naquele período, ele cuidada da parte do estoque da loja. "Acredito que o me fez ser chamado foi a minha disponibilidade para querer aprender tudo dentro da empresa. Queria e recebia os feedbacks, e assim esperava ver no que poderia melhorar e ouvi o que eles tinham a dizer", conta.

No caso da Ariela, ela não tinha nenhuma ideia de que abririam vagas efetivas, mas mesmo assim ela se dedicou bastante para ser lembrada futuramente. "Me colocava na disposição para ajudar as meninas. Quando elas estavam precisando, eu ia lá. Tentei deixar o meu melhor no período", afirma Ariela, que trabalha na Papel Craft do Shopping Tijuca.

Lucia Madeira, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), afirma que os casos de Brandon e Ariela são exemplos ideais. "Assim como eles, os trabalhadores devem ter vontade de aprender, mesmo que não ocupe a função desejada ou queiram saber sobre as outras áreas da empresa. É querer se comprometer e entregar", diz.

Após o término do contrato
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Por mais que o recrutador já saiba do desempenho do funcionário que trabalhou de forma temporária, especialistas destacam a importância de saber valorizar qualidades e diferenciais na hora da conversa pela busca da efetivação. "Assim como pode vender um produto, o temporário deve saber 'se vender bem' e apontar as características e habilidades que mais somam dentro da empresa", pontua Prisicilah.
Além disso, especialistas sugerem que o trabalhador exponha experiências naquele período: como uma meta que pode ter sido batida, como contribuiu, como foi o trabalho em equipe. Outro ponto é focar no relacionamento e de que forma foi comunicativo e criou ponte entre loja e clientes.
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No currículo, o candidato deve colocar a experiência no comércio e serviço no fim de ano, pois são períodos visto com bons olhos pelos empregadores. "É época de trabalho duro e isso mostra que são pessoas com resistência e que querem chance", diz Lucia.
Débora diz que a efetivação veio depois de esforço grande. "Procurei dizer o que conquistei no período de extra de Natal, como o primeiro lugar. Falei do esforço, comprometimento e garra", conta ela que foi efetivada semana passada na Di Santinni do Shopping Jardim Guadalupe.
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