Para a reaplicação, estavam inscritos 66.860 candidatos que tiveram doenças infectocontagiosas no dia da primeira aplicação; que enfrentaram problemas de logísticas ou que foram barrados em salas lotadas. Também fizeram a prova 163.444 inscritos do Amazonas; 969 em Espigão D’Oeste e 2.863 em Rolim de Moura, ambas em Rondônia, onde a prova foi suspensa por conta da pandemia.
Além desses, 41.864 candidatos privados de liberdade realizaram o Enem PPL dentro das unidades socioeducativas e prisionais na mesma data. Neste edição, a abstenção foi de 70%, ou seja, a cada dez candidatos esperados para fazer a prova, sete faltaram.
A prova impressa e a digital foram realizadas nos dias 17 e 24 janeiro, 31 de janeiro e 7 de fevereiro, respectivamente. Apesar dos 5,5 milhões de participantes esperados para a prova impressa, o primeiro dia teve 51,5% de faltas e o segundo dia 55,3%. Na versão digital, estavam confirmados 96 mil candidatos, mas a abstenção no primeiro dia foi de 68% e 71,3% no segundo.
Essa foi a primeira vez que o Exame teve uma versão digital. O Enem é o maior vestibular do país e a nota obtida nas provas é utilizada para disputar vagas em universidades e bolsas, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para pagamento de mensalidades. Na última sexta-feira, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, à frente da autarquia desde 2019, foi exonerado.