Rio - O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, se declarou admirador do presidente chileno, Sebastián Piñera, e manifestou seu desejo de trabalhar com ele pelo progresso de Brasil e Chile. A declaração foi feita durante reunião do presidenciável com um grupo de senadores chilenos do partido União Democrata Independente (UDI), nesta quarta-feira .
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"Um abraço especial para Piñera. O admiro desde seu primeiro mandato, quando o conheci, e sei que juntos, no bilateralismo e com acordos, temos tudo para trazer progresso e felicidade para nossos povos", declarou Bolsonaro, em um vídeo gravado pela comitiva chilena. "Quero um Brasil grande e um Chile grande. Estamos juntos até a vitória, se Deus quiser".
A comitiva chilena foi liderada por Jacqueline Van Rysselberghe, senadora e presidente da UDI, partido que apoia Piñera e que defendeu a ditadura de Augusto Pinochet no Chile entre 1973 e 1990, durante a qual 3.200 pessoas morreram ou desapareceram.
Bolsonaro se apresentou no vídeo como "candidato à Presidência da República do Brasil e, se Deus quiser, quase eleito". "Queremos nos aproximar cada vez mais de vocês" chilenos, e "agradecer a visita desta comitiva espetacular que está aqui".
Durante sua última visita à Europa, Piñera declarou ter "concordâncias no terreno das medidas econômicas" com Bolsonaro, mas também "grandes divergências" em temas como igualdade de gênero e racismo.