Debate deste domingo com os pré-candidatos ao Governo do Estado do ParanáReprodução
Em quatro rodadas de perguntas entre os postulantes ao Palácio Iguaçu, alguns temas importantes, como a saúde e a crise hídrica que atingiu o Paraná, foram pouco discutidos. Por outro lado, eles abordaram mais as questões que envolvem a segurança pública, o leilão para o novo pedágio, o agronegócio e a educação.
Sem Ratinho Jr., o ex-governador Requião tornou-se o alvo principal das primeiras perguntas em cada rodada. Apesar disso, não ocorreram confrontos diretos com o petista. Os debates mais quentes foram entre os pré-candidatos do DC e PCB. Em duas oportunidades, Vivi Mota obteve direito de resposta por falas de Joni Correia criticando a invasão de propriedades privadas.
No primeiro bloco, que foi o maior, os temas mais abordados foram a situação do pedágio no Paraná, que está com as cancelas abertas após o fim dos antigos contratos, em novembro do ano passado, e a segurança pública, com questões sobre o policiamento ostensivo, feminicídios e o armamento da população
Com duas rodadas de perguntas, nesse bloco o ex-governador Requião foi questionado somente sobre o pedágio. Ele comandou o governo estadual entre 2003 e 2010. Na primeira campanha, Requião prometeu que as tarifas seriam reduzidas ou então o pedágio acabaria, o que não ocorreu. Desta vez, ele defendeu a adoção da tarifa de manutenção.
Poucas propostas concretas para os problemas do Estado foram discutidas durante o debate, que teve a defesa de ideologias partidárias e questões nacionais em evidência nos três blocos. Os pré-candidatos, que tiveram dificuldades para respeitar o cronômetro, também exploraram temas como o desemprego e as tarifas de água e luz.
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