A multa atinge o senador Flávio Bolsonaro, os youtubers Bernardo Kuster, Leandro Ruschell e Kim Paim, a blogueira Barbara Destefani e outros. Alexandre de Moraes ainda determinou que eles se abstenham de fazer publicações com o mesmo conteúdo, aumentando a multa a ser imposta em casos de novos descumprimentos, para R$ 30 mil.
O despacho foi assinado às 17h50 deste domingo, 2, e ainda ordenou que o Twitter e a Gettr - plataforma criada pelo ex-porta-voz de Donald Trump, James Miller - suspendessem uma série de publicações, pelo prazo de uma hora, sob pena de multa de R$ 100 mil.
A decisão que, segundo Alexandre, foi contrariada, foi dada no início do domingo, 2, sob o argumento de que as informações divulgadas pelos bolsonaristas são 'inverídica e descontextualizada'. Na avaliação do ministro, o Tribunal Superior Eleitoral não poderia permitir a circulação de uma notícia falsa na véspera da eleição.
A informação começou a circular a partir de um grampo da Polícia Federal. "É melhor, mesmo sendo pilantra", diz a gravação. No despacho assinado no início deste domingo, Alexandre disse que a conversa não indica "qualquer declaração de voto" em Lula.
"Na verdade, os diálogos transcritos, além de se relacionarem a condições carcerárias, apresentam apenas conotação política, pois retratam suposta discussão de Marcola e outros interlocutores a respeito de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. Embora o teor dos diálogos revele uma discussão comparativa entre os candidatos, não existe declaração de voto", diz um trecho da decisão.
O presidente do TSE lembrou ainda que Marcola está com os direitos políticos suspensos por causa de uma condenação e, portanto, não pode votar.
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