Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, informou nesta quinta-feira, 6, que o teste de integridade das urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições não apresentou divergências entre os votos dados pelos eleitores e os dados registrados pelas urnas. Desta forma, o processo confirma que houve lisura no processo eleitoral.
O teste de integridade, realizado desde 2002, simula uma votação normal e é feito nos tribunais regionais eleitorais no dia da eleição. O objetivo é verificar se o voto depositado é o mesmo que a urna registra. O processo é filmado e, ao final da votação, os fiscais conferem se o boletim da urna bate com os votos inseridos.
Neste ano, o teste foi feito em 640 urnas aleatórias e retiradas das seções eleitorais. O projeto-piloto com biometria, por sua vez, foi realizado em 58 urnas, em 20 estados e no Distrito Federal.
"Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação no teste de integridade com biometria", afirmou Moraes.
"Ou seja, novamente o primeiro turno nas eleições 2022 se repetiu o que houve nas eleições 2020, 2018, 2016. [...] Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade", completou.
O ministro tem reiterado que as urnas são confiáveis e auditáveis desde os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral. Na ofensiva mais grave do chefe de Estado, ele se reuniu com embaixadores para por em xeque, sem provas, a credibilidade das urnas.
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