Alckmin disse que só se manifestará após a divulgação do resultado da eleiçãoEduardo Carmim/Parceiro/Agência O Dia
Sobre as abstenções, que preocupam o comando de campanha do PT, Alckmin afirmou que tem visto um "grande entusiasmo". "Se faz apelo para que as pessoas compareçam", disse. Perguntado se a sua chapa mantém a vantagem do primeiro turno de cerca de 6 milhões de votos acima de Bolsonaro, Alckmin se limitou a dizer que "entendo que pode ser" e voltou a repetir que é preciso aguardar o resultado da votação. "Agora é humildade, respeito ao eleitor e aguardar. O momento é de respeitar o eleitor, esperar o pronunciamento da Justiça Eleitoral e cumpri-la", acrescentou.
Alckmin criticou ainda o episódio envolvendo a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que sacou e apontou uma arma contra um homem ontem na rua. "É lamentável. Não é com violência, dando tiro, que se faz processo político . Lei é para todos. Não se pode estar armado neste momento", afirmou. Quanto ao crescimento da hostilidade, Alckmin afirmou que isso não é da índole e da cultura do povo brasileiro. "Esse é um momento excepcional que irá passar", observou.
O ex-governador votou no Colégio Santo Américo, zona Sul de São Paulo. Ele estava acompanhado da esposa, Lu Alckmin, e do filho Geraldo Alckmin Neto. Alckmin foi recebido por apoiadores e também por eleitor ao grito de "traidor".
Mais cedo, Alckmin acompanhou a votação de Lula em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista. Alckmin passará a tarde em casa, onde acompanhará a apuração dos votos, antes de participar de entrevista coletiva com Lula no fim do dia.
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