Eleitores relataram que Polícia do Exército fez blitz na Vila MilitarReprodução/Redes Sociais
Acabei de passar pela Vila Militar no Rio de Janeiro, tá rolando blitz. Para quem não sabe, é um dos principais pontos de acesso à Zona Oeste carioca. pic.twitter.com/uJeNUd8z8n
— Orlando Calheiros (Escutem o Cálice!) (@AnarcoFino) October 30, 2022
BLITZ AGORA NA AV BRASIL RJ, altura da Vila Militar (Magalhães Bastos) #Eleicoes2022 @AlertaRio @eduardopaes @TSEjusbr @g1 pic.twitter.com/OYz72QS4lc
— André Luiz (@andluizpimentel) October 30, 2022
De acordo com relatos de internautas, na entrada da Vila Militar, a Polícia do Exército revistou todos os ônibus que passavam pelo local. "Rua João Vicente, na entrada da Vila Militar, tem uma blitz no sinal feita pela Polícia do Exército, estão revistando ônibus por ônibus, 'tá' tudo parado por lá", contou. "Estão fazendo blitz por todos os cantos. Vila militar 'tá' parada. A P.E (Polícia do Exército) 'tá' revistando ônibus por ônibus", completou outro.
Uma eleitora que saiu de ônibus do Complexo da Maré, na Zona Norte, contou que levou mais de duas horas para chegar até Realengo, trajeto que afirmou ter feito em menos tempo no primeiro turno. "2:30h de ônibus da Maré até Realengo no segundo turno. Um monte de blitz. Exército barrando em peso a Vila Militar. Um caminho que no primeiro turno fiz em 1h", se queixou a mulher.
Um outro eleitor também afirmou que estranhou o engarrafamento, que não costuma acontecer em dias úteis. "Trânsito nas regiões de Guadalupe, Anchieta, Ricardo Albuquerque e Vila Militar caóticas de modo que nem em dia de semana em horário de pico acontece. Relatos de Blitz na Av. Brasil", relatou.
Uma mulher, que preferiu não se identificar, passava em um carro de aplicativo pela Vila Militar no momento das abordagens e contou que retirou os adesivos que usava em favor do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ver que eleitores com roupas vermelhas e bonés do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram parados pela Polícia do Exército. Apesar de não ter sido impedida de continuar o caminho, ela afirmou que entendeu a medida como coação.
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