Rio- A imprensa internacional repercutiu a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as eleições presidenciais neste domingo (30). O petista foi eleito o 39º presidente da República, ao derrotar no segundo turno Jair Messias Bolsonaro (PL) - que foi o primeiro presidente não reeleito. A disputa foi a diferença mais apertada desde a redemocratização da nossa história.
Para o jornal americano New York Times a vitória de Lula representou uma rejeição ao movimento de extrema direita de Jair Bolsonaro (PL).
“Durante anos, ele atraiu a atenção global por políticas que aceleraram a destruição da floresta amazônica e exacerbou a pandemia, que deixou quase 700.000 mortes no Brasil, ao mesmo tempo em que se tornou uma importante figura internacional da extrema direita por seus ataques impetuosos à esquerda, a mídia e as instituições democráticas do Brasil.”, disse um trecho da matéria.
O veículo francês Le Monde destacou que Bolsonaro (PL) é o primeiro presidente candidato a um segundo mandato que não foi reeleito desde a redemocratização do país. Além disso, disseram que Bolsonaro é uma "réplica brasileira do ataque ao Capitólio após a derrota de Donald Trump que poderia atingir, por exemplo, o Supremo Tribunal tantas vezes vilipendiado por Bolsonaro.".
Já o jornal americano Financial Times considerou a eleição de Lula como “regresso". "O esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva disse que iria 'melhorar a vida das pessoas' em todo o Brasil - mas o que exatamente isso significa?", questionou a britânica BBC.
Enquanto o jornal britânico The Guardian destacou que a eleição deste domingo é a mais importante em décadas. De acordo com o veículo, a vitória do petista "coroaria uma das reviravoltas mais notáveis da história", informou.
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