Por fabio.klotz

Rio - O Macaé conta um gigante de 2,06 m para brilhar em sua primeira temporada no Novo Basquete Brasil. Xará de um baixinho que fez história no futebol, Romário é uma das novidades do estreante do NBB. A pergunta se seu nome é em homenagem ao campeão mundial pela seleção brasileira é uma rotina na vida do ala-pivô.

Romário é uma das caras novas do MacaéRui Porto Filho / Divulgação

"Todo mundo brinca que é, mas meu nome é em homenagem ao meu pai, que também é Romário. Eu sou Romário Júnior", disse o jogador de 25 anos, antes de elogiar o xará baixinho:

"Eu admiro muito tudo o que ele fez no esporte. Posso dizer que o Romário é um atleta vencedor e um exemplo a ser seguido."

Este Romário não se aventurou no futebol. A altura o ajudou a escolher o basquete. Há um mês e meio no Macaé, o ala-pivô mostra confiança para a temporada.

"O time está bem bacana, cheio de grandes nomes. Estou ansioso para começar a jogar e me juntar a essas feras. O time tem um grande potencial para chegar ao playoff do NBB", avalia o gigante Romário.

O ala-pivô foi seduzido pelo projeto de Macaé, caçula do NBB que também contratou Duda (ex-Flamengo), Fred (ex-Tijuca e Flamengo), Torres (ex-Fluminense) e Márcio Dornelles (ex-Pinheiros). Romário revela que poder trabalhar com o técnico Léo Costa também pesou na escolha de ir para a equipe do Norte Fluminense.

"As informações que tinha sobre ele, como gosta de trabalhar, também me fizeram vir para o Macaé. Ele é um técnico que gosta de rodar bem o time e já dirige a equipe como um veterano", diz Romário, que fala sobre a rotina de treinos do Macaé:

"Já estamos conhecendo a maneira como o Léo gosta de jogar, defesa puxada, marcação quadra toda. Já estamos bastante entrosados e nos conhecendo cada vez mais. Estamos no caminho certo."

Ao centro%2C técnico Léo Costa com os reforços Márcio Dornelles%2C Duda%2C Fred e RomárioDivulgação

Romário defendeu Franca na última temporada. Em Macaé, ele vai ter o apoio de uma torcida igualmente apaixonada por basquete.

"Torcida é como o sexto jogador, influencia bastante. Lá em Franca, ter a torcida ao lado ajuda a vencer jogo. Já deu para ver a empolgação da torcida com o Macaé. No último jogo, muita gente ficou do lado de fora do ginásio", afirma.

Além de Franca, Romário defendeu o Minas antes de ir para o basquete universitário americano. O ala-pivô ficou nos Estados Unidos por quatro temporadas e conta como o período o auxiliou a desenvolver seu jogo.

"Ajudou até tecnicamente a entender o jogo. Só o fato de jogar no melhor basquete do mundo, vivendo o dia a dia, a maneira de trabalhar, acrescentou muito. E ainda tem a experiência de jogar em nível internacional", diz o atleta de Macaé, que enumera algumas de suas características em quadra:

"Sou um cara grande, posso jogar na posição 4 e 5, atuar dentro do garrafão e também cortar para arremessar. Destaco também o meu arremesso de fora."

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