Singapura - As críticas de pilotos e equipes contra a proibição do uso de rádio para passar qualquer informação de dados do carro surtiu efeito. Após sofrer pressão na reunião de ontem, antes dos treinos livres para o GP de Cingapura de Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) voltou atrás e avisou que a proibição será parcial até o fim da temporada. Mesmo assim, a entidade manteve algumas restrições no contato entre os engenheiros no box e os pilotos.

Seguem proibidas informações que melhorarem o desempenho dos pilotos (como ponto de frenagem, traçado, seleção de marchas, comparativo de trechos da pista com rivais). Em compensação, os dados sobre os carros foram liberados (acerto do sistema de energia, temperatura e pressão do motor, freios).
Em nota, a FIA explicou que aceitou o pedido das equipes por conta da complexidade técnica dos carros de 2014.
Também havia a preocupação de pilotos com a questão da segurança, já que não teriam informações importantes como aquecimento de freios e o melhor acerto para as baterias, o que poderia gerar acidentes ou quebras: “Ficou claro que algumas equipes teriam séria desvantagem. Por questão de justiça achamos que seria melhor introduzir essa mudança em dois estágios”, disse o chefe de prova, Charlie Whiting