
Rio - Ao contrário do que se alardeava, não são os botos-cor-de-rosa e sim os jacarés-açus, em 60% dos casos, os mais sacrificados para servir de isca na pesca na Amazônia da piracatinga, peixe também conhecido como douradinha. A informação consta de documento divulgado pelo Instituto Mamirauá, que faz críticas ao governo por declarar moratória proibindo a pesca do peixe por cinco anos, pensando estar salvando os mamíferos marinhos.
É preciso deixar bem claro que a coluna abomina a matança tanto de jacarés como de botos. Existem inúmeras técnicas que dispensam tal barbárie. E esse deveria ser o papel do governo, de ensiná-las aos ribeirinhos. Mas, em vez disso, decidiu suspender a pesca do peixe, base do sustento de milhares de pescadores locais, a partir de janeiro do ano que vem. O pior é que, para proteger os animais, segundo os pesquisadores do instituto, não precisaria radicalizar. Segundo eles, desde 1967, já existe uma lei, de nº 5.967, que proíbe a caça de botos e jacarés. Em vez de nova regra, bastaria que esta, como tantas outras no país, fosse cumprida. Simples assim.
Depois do panga, a vez do salmão chileno
Depois da boa e barata carne do peixe panga importada do Vietnã e largamente consumida por aqui, o salmão do Chile é outro a invadir as prateleiras dos nossos supermercados. De 2011 a 2013, informa a empresa Salmón do Chile, as vendas do saboroso peixe cresceram 72% no mercado brasileiro, com aumento de US$ 282 milhões para US$ 485 milhões (mais de R$ 1 bilhão). Enquanto isso, por falta de política consistente no setor, os piscicultores brasileiros agonizam, produzindo menos e cobrando muito mais pelo pescado.
Dá-lhe, orca!
O trio Paulo Taboas, Paulo Araújo e Júlio Petrelli, do Orca, conquistou por antecipação o Estadual Máster de pesca de 2014, após etapa na Urca no último fim de semana. Outras modalidades serão definidas na última prova, na Praia de Itaipuaçu, dia 30 de novembro.
