México - No futebol, as mudanças de técnico são rotineiras. Quase sempre que o clube vai mal, o treinador é o primeiro responsabilizado e muitas vezes acaba demitido como uma resposta para os torcedores. E o Brasil é o país em que esses profissionais correm mais riscos. Segundo a publicação mexicana "El Economista", o futebol canarinho lidera uma lista que analisou as principais ligas de dez países, México, Argentina, Brasil, Colômbia, EUA, França, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália nos últimos 12 anos. Com 41 trocas, o Fluminense lidera como o time que mais mudou seu treinador.

Na média total de todos esses países nos últimos 12 anos, um técnico costuma ficar 1,6 temporada à frente de uma equipe. O futebol dos Estados Unidos é o que tem a melhor média: 2,6 temporadas e 88,4 partidas comandadas. Na última posição está o Brasil com 0,4 competição por técnico, que dirige, em geral, apenas 15,2 jogos antes de serem demitidos.
Além do Tricolor, outros times brasileiros ocupam as primeiras colocações do ranking de times que mais mudaram de técnico. Em segundo está o Náutico (39 profissionais), Flamengo (38), Vitória (37), Atlético-PR (35) e Sport (33). O Grêmio ocupa a 9ª posição (26). Completam o top 10 os mexicanos Vera Cruz e Querátaro (31) e o argentino Racing (26)
Porém, há os treinadores sobreviventes. O Arsenal mantém o francês Arsène Wenger desde 1996. Houston Dynamo e Seattle Sounders (MLS), fundados em 2005 e 2007, respectivamente, ainda contam com os treinadores originais nos cargos: Dominic Kinnear e Sigi Schmid, respectivamente.