Por pedro.logato
Rio - No sábado, teremos a final do Mundial de clubes com o provável duelo entre San Lorenzo e Real Madrid, se os dois, como todos esperam, passarem por Auckland City e Cruz Azul. São franco favoritos, embora o futebol costume derrubar até as previsões mais sérias. Ninguém, no entanto, pode contar com uma grande zebra, principalmente no caso do Real Madrid. As duas principais escolas do futebol mundial devem se defrontar e, mais uma vez, os europeus levam vantagem, embora nesse caso a tradição argentina mereça respeito. Em nível de clubes, o futebol europeu, mais do que na comparação entre seleções, está muito à frente, a começar pela saúde financeira. Na teoria, é difícil acreditar que o San Lorenzo possa derrotar o poderoso Real Madrid, um dos melhores esquadrões da Europa.
Cristiano Ronaldo é o grande destaque do Real MadridReuters

BOA ESCOLHA

A diretoria do Botafogo acertou na lembrança de René Simões para treinador. É sério, estudioso e defende futebol competitivo e de forte marcação. Muitas vezes não acertou porque usa um tipo de cobrança que parece exagerada ao jogador brasileiro, acostumado a um estilo paternalista. Mas, com elenco modesto e se for um pouco mais flexível, poderá dar certo.

O BENFEITOR
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A bela matéria de Márcia Vieira sobre a paixão animal do presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, diz muito sobre o seu humanismo e dedicação. E não há como não fazer ligação entre as dificuldades de manter ONG para cachorros abandonados e o desafio de recuperar um clube à deriva. Mas ele já começa bem com um exemplo desses.
INDECISÕES
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O Fluminense atravessa transição tão grande que nem os dirigentes têm quadro muito nítido sobre o futuro próximo. Parece que há desejo de manter Cristóvão Borges, que viveu momentos distintos, um lá em cima e outro de forte contestação. Ele vai encarar o desafio de dar padrão a um time bem mais limitado e que não terá as luxuosas alternativas que acabaram não dando certo.
NA MESMA TRILHA
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Apesar das dificuldades, o Vasco tentou sustentar negociação com Gilson Kleina, treinador que ainda não se firmou no futebol brasileiro e que transita em faixa intermediária entre grandes e pequenos. Já teve êxitos, já errou e não vem de boa experiência. Está na média inconstante da maioria dos colegas de profissão. Se viesse, seria um tiro no escuro.