Por edsel.britto

Rio - Vitória importante para o trabalho de Dunga e para a volta da confiança de uma seleção contestada. Em sua sétima vitória seguida e a primeira no Stade de France, a Seleção mereceu a virada pelo excelente segundo tempo, quando usou as armas que tinha esquecido na fase inicial: velocidade e posicionamento melhor para as jogadas de Willian e Oscar com Neymar.

Oscar festeja o seu gol, no 1 a 1 do primeiro tempoReuters

Aí o Brasil se impôs porque é mais time do que a sofrível seleção francesa. No primeiro tempo, os franceses, no abafa, fizeram pressão e marcaram na cabeçada de Varane. Com o acaso mas com oportunismo, Oscar empatou antes do intervalo. Foi a senha para que tudo mudasse no segundo tempo. Vieram a grande jogada de Elias e Willian para o gol de Neymar e, depois, a bela cabeçada de Luís Gustavo. Grande vitória.

QUASE IGUAL

O Vasco foi quase igual ao Botafogo contra o Barra Mansa. Quase. Jogou muito mal, foi dominado boa parte do segundo tempo pelo Boavista, ainda teve Montoya expulso e quase perdeu pontos preciosos. Mas soube aproveitar um pênalti no fim porque o zagueiro Anderson Salles mostrou seriedade e ganhou o jogo. Valeu pela garra. A má atuação é justificada pelos desfalques.

O DESABAFO

Na noite infeliz em Volta Redonda, o vice de futebol do Botafogo, Antonio Carlos Mantuano, foi ao vestiário cobrar a atuação pífia no 1 a 1 com o Barra Mansa — que se cristalizou na displicência e na incompetência de Bill no final. Não devia ter sido tão passional mas foi um desabafo que todo torcedor gostaria de fazer com um time medíocre e auto-suficiente.

NA ESPERA

A torcida do Fla parece que adivinhou e quase não foi ao Maracanã para assistir a tímida vitória sobre o Bangu, construída em dois lances seguidos no início do segundo tempo. Houve frustração porque a liderança não foi alcançada, mas esse é um detalhe. Com o time completo, haverá ainda três rodadas para o Flamengo chegar lá. Fundamental, agora, é ganhar o Fla x Flu.

NOVA CINDERELA

Hora de refilmagens e posturas novas nas velhas histórias de super-heróis ou infantis, como no caso de Cinderela. Elogiado pela crítica e com a excelente Cate Blanchett no elenco, esse Cinderela em carne e osso e um tanto sério na dramaturgia, promete. E há ‘Vício inerente’ bizarrice de Paul Thomas Anderson com uma figuraça: Joaquin Phoenix.

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