Por pedro.logato

Rio - Os ilustres eliminados do Carioca já começaram a fazer seu rescaldo descobrindo culpados e bodes expiatórios. Bandeira de Mello falou que é a final que a Ferj queria e merecia, e Siemsen vinculou os erros da arbitragem e local do jogo a uma conspiração contra o Flu. É evidente que o nefasto Rubinho, que patrocina um campeonato fraco, não desejava Fla e Flu na final. Mas os dois foram eliminados pelos seus próprios erros e carências. Na Taça GB, o Fla empatou com o Madureira e deu o título ao Botafogo ao não marcar um mísero gol no Nova Iguaçu. Uma coisa é a luta bem-vinda contra a federação e a oportuna rebeldia. Outra é justificar erros com teorias conspiratórias e tirar méritos dos adversários, além de minimizar a competição que eles disputaram e gostariam muito de ganhar.

Botafogo e Vasco vão decidir o CariocaErnesto Carriço

FORA DO TOM

A alegria da torcida vascaína chegou a ser emocionante, mas não se justificam certos excessos de Eurico Miranda nas redes sociais, até utilizando pena de urubu. Na sua posição, deveria ser mais discreto e não incentivar uma crescente hostilidade. Não chegou a ser novidade mas, com o passar do tempo, esperava-se que Eurico tivesse aprendido alguma coisa. Nada mudou.

BURRICE TOTAL

Os responsáveis pelo regulamento das fases decisivas do Carioca mostraram uma falta de inteligência absoluta. Há muito tempo as vitórias são privilegiadas e tira-se a importância dos empates. Agora, quem fez melhor campanha só ganhava vantagens nas fases finais com dois empates e não com igualdade nas vitórias. Um contrassenso.

PREOCUPAÇÃO

Um inesperado obstáculo — mais um de muitos — coloca-se no caminho do Botafogo nas finais. Ao contrário do Vasco, que terá uma semana cheia para treinar, joga pela Copa do Brasil, dia 29, contra o Capivariano, fora. Das duas, uma: ou escalará titulares correndo sério risco de desgaste, ou mandará os reservas, podendo perder por um marcador de difícil recuperação no Rio.

LEVE SURPRESA

Mais ou menos como no Rio, a final do Paulistão surpreendeu porque o Corinthians jogou em casa, tem time superior e já se resolveu na Libertadores. Mas o Palmeiras resistiu e classificou-se nos pênaltis. E o Santos derrubou o engessado São Paulo do lentíssimo Ganso. E se impôs no talento da sua garotada com um golaço de Geuvânio.

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