Por fabio.klotz

Rio - O extremo esforço do Porto derrotou o poderoso Bayern no primeiro jogo e, no choque espanhol, o Atlético de Madrid resistiu de forma quase heroica à superioridade do Real. Mesmo quem é bem melhor pode se complicar, então imaginem o que não poderia acontecer no nosso modesto Carioca em que a dupla favorita Fla-Flu fraquejou. O Vasco, apesar da instabilidade, foi sempre um time motivado e a sua defesa, à exceção daqueles 5 a 4 em Friburgo, destacou-se com o excelente goleiro Martín Silva. Com a vinda de Gilberto, o ataque ganhou força.

O Botafogo teve sempre um bom conjunto e, mesmo com a fragilidade técnica, René impôs ritmo forte e competitivo. Os dois times saíam de recentes crises estruturais e precisavam se reinventar. A necessidade os juntou e premiou.

Situação instável

Vanderlei já não tem a situação tranquila de antes no Flamengo. Ele cometeu vários erros na campanha do Carioca depois de um início tranquilo com a armação do time. As conversas com o São Paulo o desgastaram e há quem já esteja cansado do seu status no clube. Agora tudo depende dos resultados. A diferença é que a paciência diminuiu muito e ele não é mais intocável.

Sem empolgação

Apesar de todos os cinco brasileiros terem se classificado para as oitavas na Libertadores, melhor não criar expectativas. O Corinthians caiu de produção e está há vários jogos ressentindo-se da ausência de Guerrero. O Cruzeiro vem a seguir, em nível razoável, mas tanto o Inter como o Galo só se seguram na garra. O São Paulo não convence. E dois vão dançar já nas oitavas.

Árbitros perdidos

O destaque do São Paulo e Corinthians na Libertadores não foi o jogo em si, mas os erros do inseguro Sandro Ricci. Ele expulsou Sheik, avisado por alguém do toco em Tolói, mas não foi reportado o pisão do tricolor que motivou a forra. Depois, exagerou ao expulsar Luis Fabiano e resolveu pôr para fora Mendoza, inocente no lance. Asneiras e loucuras.

Para não perder

Dois filmes sugeridos aqui na semana passada superaram expectativas. O de Al Pacino, "Não olhe para trás", é bom demais e agrada tanto a quem gosta de filme comercial de nível quanto a quem exige valor artístico. E o húngaro "Diário da esperança" emociona, apesar de indigesto e cruel. Nesta semana, boa promessa é o suspense "Pássaro branco na nevasca."

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