Por jessica.rocha

Rio - Numa pista chatíssima, sem grande possibilidade de ultrapassagens (nem mesmo o louco passeando pela pista foi capaz de dar emoção) e cuja maior atração da prova é ser disputada à noite, os holofotes estavam todos voltados para Lewis Hamilton e a possibilidade de igualar números de Ayrton Senna. Se os recordes de poles seguidas (oito) e de mais vezes largando na primeira fila em sequência (24) não foram possíveis no sábado, a chance de chegar à 41ª vitória foi zero, e o inglês teve que se contentar em ser um mero coadjuvante de feitos históricos de Vettel.

Sebastian Vettel%2C da Ferrari%2C venceu o duelo particular com Lewis Hamilton%2C da Mercedes%2C e conquistou neste domingo%2C no GP de CingapuraEfe

O tetracampeão reergueu a Ferrari (a equipe apostava em duas vitórias em 2015 e já tem três) e se confirmou como um dos maiores pilotos da sua época, brigando com Hamilton. Se o inglês tentava igualar Senna, Vettel superou o brasileiro, tornando-se o terceiro com mais vitórias. A 42ª veio de maneira perfeita. Soberano, fez pole, volta mais rápida e liderou todas as voltas em Cingapura, alcançando o quinto Grand Chelem da carreira e se igualando a dois grandes nomes da F-1: Alberto Ascari e Michael Schumacher — o recordista é Jim Clark, com oito. Agora, o número de vitórias do alemão ainda vai aumentar e o de títulos tem boas chances de crescer — mas não este ano. Hamilton que se cuide.

E AGORA, MERCEDES?

A queda de rendimento assustou, ninguém na equipe explica e o GP do Japão será no domingo. Foi um acidente de percurso e a Mercedes se recupera a tempo? Aposto que sim, mas a Ferrari evoluiu.

O MELHOR DE DOMINGO

Verstappen foi o nome do GP. Não largou, ficou uma volta atrás e mesmo assim terminou em 8º, com direito a bater de frente com a equipe ao negar pedido para trocar de posição com o companheiro.

NASR SE RECUPERA

Em baixa nos últimos GPs, Nasr reapareceu com um bom trabalho, mesmo largando em 16º, e conseguiu um pontinho com persistência. Poderia ter sido melhor se não tivesse o safety car, que atrapalhou sua estratégia. Já Massa teve um dia apagado. A batida em Hulkenberg já havia atrapalhado e o abandono (o primeiro no ano) o fez cair de quarto para sexto no Mundial de Pilotos.

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