No estádio, os torcedores aguardavam pela chegada de seus ídolos e, enquanto isso, o telão exibia imagens da retirada dos caixões. A cada corpo que era carregado, todo o estádio aplaudia, sem nada dizer. O silêncio só era rompido pelo barulho da chuva, aplausos e choros, uma cena que se tornou corriqueira na arena neste sábado.
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O mascote Índio Condá entrou no gramado durante o ritual e foi saudado pelos torcedores. Por volta das 11h, os dois caminhões com os caixões deixaram a entrada do aeroporto e iniciaram o trajeto até a arena.
Enquanto aguardavam pelos corpos para dar o último adeus, muitos torcedores na arena rezavam, outros choravam e ainda tinham aqueles que pareciam olhar para o "nada", como se ainda não tivessem entendido o que aconteceu.
O técnico da seleção brasileira, Tite, chegou em um voo fretado. "Eu quero, na medida do possível, amenizar o sofrimento e encorajar as famílias", disse o treinador. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também foi para a cidade catarinense. Alguns ex-atletas do clube marcaram presença no velório, como por exemplo, os zagueiros Vilson (Corinthians) e Douglas Grolli (Ponte Preta) e o atacante Soares (Madureira).