O procedimento foi necessário para impedir que o goleiro sofra nova amputação e deverá fazer com que o atleta perca totalmente o movimento em troca da diminuição da dor naquela articulação.
Segundo a diretora hospitalar da Unimed Chapecó, Carolina Cipriani Ponzi, o Follmann foi submetido à artrodese do tornozelo esquerdo (procedimento para fusão óssea da articulação). A cirurgia, que durou três horas, ocorreu normalmente.
Foi colocada uma haste intramedular para a fixação do tornozelo. Na mesma ocasião, a equipe revisou novamente o coto de amputação do membro inferior direito, que se encontra em franco processo de cicatrização, sem sinais de processo infeccioso evidente.
A equipe cirúrgica contou com as participações do médico ortopedista da Chapecoense Carlos Henrique Mendonça e dos médicos cooperados da Unimed Chapecó Marcos André Sonagli e Alexandre Bernardi (ortopedistas), Gustavo Colonheze (cirurgião plástico), além de equipe de anestesia da ANEST.