Alemanha - O ônibus do Borussia Dortmund foi atingido por um artefato, na última terça-feira, enquanto levava o time para a partida contra o Monaco, pela Liga dos Campeões, e chocou o mundo. As explosões quebraram os vidros do veículo e deixaram o zagueiro Bartra ferido. O jogador foi a única vítima do ataque que precisou de cuidados médicos e passou por uma cirurgia no pulso.
As autoridades do governo da Alemanha admitiram que tratam o caso como um atentado terrorista. A polícia ainda comunicou ter prendido um pessoa e investiga outros dois suspeitos, ambos com ligações com grupos islâmicos.
Dois grupos, que teriam assumido a autoria do atentado através de uma publicação num site de extrema esquerda e uma carta deixada no loca, estão sendo investigados.
"No curso das investigações até agora, dois suspeitos do espectro islâmico tornaram-se o foco da aplicação da lei. Ambos acusados tiveram suas casas procurou. Um deles foi levado em custódia. Ele irá agora considerar se um mandado é procurado contra ele", disse o ministro Ralf Jäger.
A polícia ainda destacou que os explosivos continham fragmentos metálicos com alto poder de destruição: "Podemos estar felizes por nada de pior ter acontecido".
Polícia alemã investiga carta deixada perto das explosões
Segundo Frauke Koehler, a porta-voz da promotoria, a carta pediria que a Alemanha interrompesse o envio de aviões de reconhecimento que ajudam no combate ao Estado Islâmico e que o país fechasse a base aérea dos Estados Unidos em Ramstein, em solo alemão. As autoridades ainda avaliam a credibilidade da carta.
Há ainda outra linha de investigação, que apontaria uma motivação de extrema esquerda para as explosões. Mas Frauke Koehler disse que as autoridades tem "sérias dúvidas" quanto a esta motivação para o ataque ao ônibus do time de futebol.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, condenou as explosões que feriram um jogador do Borussia Dortmund e assustaram o time, antes da partida válida pela ida das quartas de final da Liga dos Campeões. Ela classificou o ato como "repugnante" após conversar por telefone com o diretor executivo do Borussia, Hans-Joachim Watzke.