Rio - Como esperado, o duelo entre Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé foi de mexer com o coração do público que lotou a Arena da Barra, neste domingo, pela decisão da Superliga Feminina. O time comandando por Bernardinho levou a melhor, vencendo por 3 sets a 2 (25/19, 22/25, 25/22, 18/25 e 15/6), e conquistou a competição pela 12ª vez.
A coleção de títulos não aumentou apenas para o Rio, mas também para a líbero Fabi. A veterana conquistou sua décima Superliga e se tornou a recordista da competição. A experiente jogadora reafirmou o amor pela camisa do time e projetou os próximos passos dentro de quadra.
"Eu não vou jogar em outro lugar que não seja aqui. Meu combinado com eles é sempre que acabar a temporada a gente sentar e analisar. Esse é um momento muito difícil pro atleta. Eu venho falando isso porque eu quero entender esse processo de parar de jogar, quando parar. Se é que é possível se preparar, eu quero que esse final seja menos dolorido. Enquanto as coisas estiverem caminhando bem, a Fabi vai estar. Eu quero tirar essa exigência desse final, quero que seja leve", disse.
A receita da equipe campeã contou com a experiência de uma recordista em títulos da Superliga, mas também teve os primeiros passos de uma estreante em decisões. Drussyla ganhou o prêmio de melhor em quadra e Fabi aproveitou para reforçar que ver o começo das companheiras é um fator motivacional para continuar jogando.
"Eu gosto de poder ajudar as pessoas a evoluir. Isso eu posso dizer que é um trabalho bem feito. Não é só ajudar a Drussyla no passe e tentar passar tranquilidade. É fazer com que ela entenda que tem um caminho longo, que a gente tá junto, que vou ajudar da forma que puder. Ela também me ajuda com essa jovialidade, com esse brilho no olhar de quem está disputando uma primeira decisão".
Reportagem das estagiárias Sarah Borborema e Jessyca Damaso