Por pedro.logato

Argentina - Técnico da Argentina entre 2008 e 2010, Diego Maradona declarou nesta segunda-feira que gostaria de voltar a comandar a seleção do país na Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.

"Continuo sendo argentino e vou morrer argentino. Não é que eu esteja me oferecendo. Estou dizendo que o técnico dentro de mim não morreu e o cheiro do gramado continua a me atrair tanto como uma mulher bonita", admitiu o ex-jogador em entrevista à rádio "Rivadavia".

Maradona deseja voltar a ser técnico da ArgentinaEFE/DAVID RAMIRO

Com Maradona como treinador, a Argentina chegou até as quartas de final na Copa do Mundo de 2010, fase em que foi eliminada ao ser goleada por 4 a 0 pela Alemanha. A respeito das negociações da Associação do Futebol Argentino (AFA) com o técnico do Sevilla, Jorge Sampaoli, para que assuma o cargo na seleção após a demissão de Edgardo Bauza, o ex-jogador foi claro.

"Não sei. Está muito inflado o caso de Sampaoli. No Chile, ele estava fazendo uma carreira bárbara. No Sevilla, ele não para e me parece que é um dos candidatos, mas não acho que seja o justo", ressaltou.

Maradona advertiu que, para ele, Sampaoli não tem a sensibilidade para fazer uma "limpeza" na seleção, como sugere grande parte da imprensa e dos próprios argentinos. "Muito se fala da limpeza na seleção argentina, e não acredito que Sampaoli tenha o 'feeling' e o contato com os jogadores como para fazer isso", argumentou. No entanto, se negou a citar outros candidatos ao posto: "Sou proibido pela FIFA de citar candidatos", enfatizou.

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