Santa Catarina - A Chapecoense luta com todas suas forças para não perder os pontos por causa da escalação do zagueiro Luiz Otávio na partida contra o Lanús, na Argentina, na última quarta-feira, pela Copa Libertadores.
Para lutar pelos seus direitos, o clube catarinense contratou o Mário Bittencourt, advogado responsável pela luta do Fluminense para ficar na Série A do Brasileirão em 2013, depois que a Portuguesa utilizou um jogador irregular. As informações são do UOL. Na ocasião, o imbróglio ficou conhecido como 'Caso Héverton'.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) abriu um processo de investigação para analisar a possível escalação irregular do zagueiro. Após perder para o time catarinense por 2 a 1, na Argentina, o Lanús acionou a entidade para reclamar que a escalação do zagueiro foi indevida. Como o estatuto disciplinar prevê a derrota por 3 a 0 para quem descumprir regras sobre punição a atletas, a Chapecoense perderia os pontos conquistados em campo e, assim, estaria sem chances de se classificar.
Os argentinos consideram que o defensor, autor do segundo gol da Chapecoense, não deveria ter jogado porque recebeu três partidas de suspensão por causa da expulsão no compromisso anterior pela Libertadores, a derrota por 3 a 0 para o Nacional, em Montevidéu. A Chapecoense alega não ter sido comunicada dessa sanção e se defende ao dizer que Luiz Otávio cumpriu uma partida de suspensão automática ao não participar da decisão da Recopa Sul-Americana, disputada semana passada.
O presidente do time catarinense, Plínio David de Nês Filho, o Maninho, disse ter provas de que o clube não recebeu e-mail sobre a punição de três jogos aplicada ao zagueiro. "Não houve aviso oficial ao clube em nenhum momento e temos provas disso, tanto é que estamos tranquilos por essa razão", afirmou.